Esse livro foi o primeiro que comprei por indicação sem saber nada, na verdade fui fazer uma troca e me indicaram, sei que não se deve julgar o livro pela capa, mas foi impossível não amar a capa e o nome dele em si é lindo.
O que foi interessante que ao contrario dos livros anteriores que já tinha uma noção da historia, este não tinha a minima ideia do que se tratava, percebi que fiquei mais curiosa,critica e chata em certo momentos da leitura. ( sim vai ter algumas criticas, isso não quer dizer que o livro não seja bom pelo contrario é melhor que lí esse ano até o momento)
Ele é uma autobiografia de Amanda Lindhout uma menina de uma cidade do interior do Canadá que teve uma infância complicada devido a separação de seus pais e relacionamentos conturbados de sua mãe, no entanto sempre antes de dormir ia para longe de todos seus problemas sonhando com as paisagens que via nas revistas da National Geographic velhas que conseguia.
Ela cresceu, foi para uma cidade maior, conseguiu um emprego de garçonete, tinha um namorado, parecia tudo perfeito, mas os seus sonhos de menina ainda estavam vivos, queria algo mais. juntou dinheiro e resolveu se aventurar e mochilar por ai.
Confesso que me identifiquei, quem não quer viajar?Conhecer um lugar novo?Porém em certos momentos me irritei, da forma que ela descreveu sua passagem por algum países, não sei se tenho boa percepção de espaço e localização por que parecia que o mundo era uma Panteia. A principio achei que ela só queria ver as paisagens que ela via quando era criança, por não parecia se interessar pela cultural dos lugares, O primeiro lugar foi o Monte Roraima que fica na divisa da Venezuela com o Brasil, ela só mencionou que passou pelo Brasil fiquei pensando será que ela viu que falamos português e não espanhol? Fiquei com aquela impressão de todo gringo acha que aqui é oba- oba, tudo a deus dará e no começo aquele medo do contato com as pessoas locais, de comer as frutas?? Competição de conhecer mais países.Enfim nessa parte fui bem critica. rsrsrsrs
Com o passar das paginas o livro foi me conquistando e se revelando o que era enfim, ela começou a fazer coisas legais além de apenas ver a paisagem, contudo por ter lido outros livros sobre Oriente Médio achei ela teimosa que queria provar de como ela era independente e corajosa, nunca fiz uma viagem internacional, mas o s livros já me levaram a vários lugares e viajar para um país que esta em guerra civil, brigas entre gangues de milicias extremistas islâmicas não pode dizer que é algo
" turístico".
Ela foi sequestrada em Mogadíscio capital da Somália por um grupo independente extremista islâmico, as poucas coisas que sabia (eu) sobre o país que tem um dos menores PIB per capita, um dos países mais pobres e perigoso do mundo e onde também é grande a perseguição de cristão independente da onde seja. Sei disso por já encontrei com missionários que fazem trabalho voluntario em alguns países do continente Africano.
Os relatos são muito fortes, no começo fiquei muito preocupada com a inocência dela de tentar fazer amizade com os sequestradores eu pensava - EI MOÇA! ACORDA ISSO É REAL! ELES ESTÃO TE SEQUESTRANDO! AI MEU D-US!. Desta parte em diante o livro fica muito intenso. Pensei, refletir e chorei.
No livro a trechos do Alcorão que é interessante e conflitantes, mostra alguns rituais e festas do Islã, da maneira de como a mulher é vista e tratada muita vezes discriminadas, lembrando que muitos muçulmanos não concordam com esses grupos extremistas.
Mas apesar de nos capítulos anteriores ser bem critica com ela, tenho certeza que não teria a força que ela teve nos momentos difíceis, a mente e a esperança depois de tanto tempo e ainda a ação do perdão. Admiro a pessoa que ela e a comparo a fênix porque ela se refez completamente, num processo demorado que voa um pouco a cada dia.
Normalmente quando leio um livro imagino os lugares, os personagens, mas este foi o primeiro livro que lí que a mente travou, foi impossível imaginar as coisas horríveis o que Amanda passou.
Hoje ela é ativista e fundadora da Global Enrichment Foundation ( Fundação para o Enriquecimento Global) uma instituição sem fins lucrativos de ajuda humanitária e educação na Somália e Quênia.
Bem seu livro vai ganhar uma adaptação para o cinema, não sei quanto vai ser lançado mas já estou contente de saber que mais pessoas vão conhecer sua historia, sobre a Somália...
A frase do livro que me marcou foi quando ela ainda estava no cativeiro, pensando em sua liberdade lembrou quando estava observando o Monte Roraima e perguntou para seu namorado para onde iam, ele respondeu:
- Qualquer lugar!
E percebi que quando se tem paz, que você possa respeirar, ver o sol, ter contato com sua familia qualquer lugar é perfeito.
terça-feira, 28 de abril de 2015
sábado, 7 de março de 2015
Como eu era antes de você/ler
No ano passado li o livro " Como eu era antes de você" da Jojo Moyes e vou ser sincera não gosto muito desses livros menina se apaixonam por garoto problema, aquele mel todo, mas este eu recomendo pois os personagens são humanos, sem aquela aurela em volta parecendo ser tão perfeitos e distante da realidade.
O livro conta a história de Louisa um garota de um cidade pequena que trabalha em um café e vivi com os pais. No entanto ao perder seu emprego é contratada para ser cuidadora de tetraplégico ( sem qualificação para tal), Will em cara super mal humorado, rico e inteligente.
É muitas emoções e tensões envolvidas, em alguns momentos me identifiquei com Lou em suas cobranças do que fiz ou que deixei fazer, tento um mundo enorme lá fora. E "tentei" me colocar no lugar de Will na dor e perdas que teve.
O livro envolve em muitos aspectos não apenas pelo romance, mas como retrata a relação que temos com nossa família, que os níveis de classe social não indicam o nível de ser feliz.
O que realmente me tocou e abriu os olhos foi de como a vida de tetraplégico é difícil, a alimentação, a temperatura corporal, coisas que nunca tinha se quer pensado, isso por que o Will é rico, fiquei imaginando se fosse aqui no Brasil como deve ser difícil para um deficiente.
Na verdade esses dias não precisei mais imaginar como seria, vi a realidade. Onde eu estudo tem um elevador exclusivamente para cadeirante, gestante e idosos, como não tinha ninguém que se encaixava nesses itens era usado normalmente pelos outros alunos ( mesmo com o aviso do lado e da instituição sobre a regra) inclusive eu!
Porém me aconteceu de usar o elevador e mais uma galera também com aquela desculpa "ai to cansada, essa bolsa da pesada, essa escada cansa"e fui. O elevador parou no térreo e assim que a porta abriu me deparei com cadeirante parado em frente esperando o elevador cheio de pessoas saudáveis que podem muito bem se locomover. Falo (digito) com vergonha, o que senti foi vergonha e constrangida por estar ali.
Ainda vi a cena do seu cuidador tento que chamar atenção com o segurança e motoqueiros que estavam estacionado na vaga exclusiva para deficiente. Mesmo tendo toda estrutura para atender um estudante assim, falta mudar a atitude das pessoas.
Lembrei muito do livro de partes como essa era difícil para Lou.
O livro me fez pensar e ainda continuar bagunçar uns pensamentos. De como eu era antes de ler
Obs 1: Agora vou de escada
Obs 2: Vai sair o filme do livro.
O livro conta a história de Louisa um garota de um cidade pequena que trabalha em um café e vivi com os pais. No entanto ao perder seu emprego é contratada para ser cuidadora de tetraplégico ( sem qualificação para tal), Will em cara super mal humorado, rico e inteligente.
É muitas emoções e tensões envolvidas, em alguns momentos me identifiquei com Lou em suas cobranças do que fiz ou que deixei fazer, tento um mundo enorme lá fora. E "tentei" me colocar no lugar de Will na dor e perdas que teve.
O livro envolve em muitos aspectos não apenas pelo romance, mas como retrata a relação que temos com nossa família, que os níveis de classe social não indicam o nível de ser feliz.
O que realmente me tocou e abriu os olhos foi de como a vida de tetraplégico é difícil, a alimentação, a temperatura corporal, coisas que nunca tinha se quer pensado, isso por que o Will é rico, fiquei imaginando se fosse aqui no Brasil como deve ser difícil para um deficiente.
Na verdade esses dias não precisei mais imaginar como seria, vi a realidade. Onde eu estudo tem um elevador exclusivamente para cadeirante, gestante e idosos, como não tinha ninguém que se encaixava nesses itens era usado normalmente pelos outros alunos ( mesmo com o aviso do lado e da instituição sobre a regra) inclusive eu!
Porém me aconteceu de usar o elevador e mais uma galera também com aquela desculpa "ai to cansada, essa bolsa da pesada, essa escada cansa"e fui. O elevador parou no térreo e assim que a porta abriu me deparei com cadeirante parado em frente esperando o elevador cheio de pessoas saudáveis que podem muito bem se locomover. Falo (digito) com vergonha, o que senti foi vergonha e constrangida por estar ali.
Ainda vi a cena do seu cuidador tento que chamar atenção com o segurança e motoqueiros que estavam estacionado na vaga exclusiva para deficiente. Mesmo tendo toda estrutura para atender um estudante assim, falta mudar a atitude das pessoas.
Lembrei muito do livro de partes como essa era difícil para Lou.
O livro me fez pensar e ainda continuar bagunçar uns pensamentos. De como eu era antes de ler
Obs 1: Agora vou de escada
Obs 2: Vai sair o filme do livro.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015
Janelas
Lembro de ler uma reportagem no ano passado na revista vida simples em que falava de como olhar pra janela e ter uma paisagem pra se olhar influenciava não só na inspiração, mas o quanto ela acalma e nós faz refletir. Vai dizer que nunca viajou olhando a paisagem.
No momento minha janela que antes me mostrava a lua e os pássaros no teto do vizinho, só me mostra a parede de um muro e as telhas do meu quintal (corredor) o que é bem sem graça.
Quando chego no curso fico olhando ( até tiro foto ) aquelas janelas grandes, com seus vidros transparentes refletindo a luz do sol brilhando no fim da tarde, descendo lentamente, os tons pasteis rosado surgindo, os pássaros voando ao leste, eu viajo e lembro da janela do meu quarto monótona.
Pode parecer uma coisa boba, mas acho incrível de estar dentro e enxergar o lado de fora.
Janelas nos mostram o outro lado e o quanto nos revelam, nos trazem luz e pernilongos também kkk
Obs: Neste texto não esta relacionado ao péssimo habito de olhar a janela pra cuidar da vida dos outros.
No momento minha janela que antes me mostrava a lua e os pássaros no teto do vizinho, só me mostra a parede de um muro e as telhas do meu quintal (corredor) o que é bem sem graça.
Quando chego no curso fico olhando ( até tiro foto ) aquelas janelas grandes, com seus vidros transparentes refletindo a luz do sol brilhando no fim da tarde, descendo lentamente, os tons pasteis rosado surgindo, os pássaros voando ao leste, eu viajo e lembro da janela do meu quarto monótona.
Pode parecer uma coisa boba, mas acho incrível de estar dentro e enxergar o lado de fora.
Janelas nos mostram o outro lado e o quanto nos revelam, nos trazem luz e pernilongos também kkk
Obs: Neste texto não esta relacionado ao péssimo habito de olhar a janela pra cuidar da vida dos outros.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2015
O passeio
Vou tentar descrever meu primeiro passeio por São Paulo -este ano- foi uma mistura de sentimentos, de euforia,surpresa, frustação, incerteza, alegrias, nervoso, preocupação e contemplação.
Sério foi muita coisa em um único dia. A preocupação foi grande também, eu não sei andar por São Paulo sozinha, mas sei de como não se deve andar por São Paulo. Como diz o Criolo é um labirinto místico.
Ainda com quatro amigas nessa loucura que também não sabem andar por SP, era a primeira que tinham andando de metrô...confesso que fiquei feliz por elas terem gostado dessa loucura toda, encontramos algumas pessoas bacanas e gentis no caminho, lugares incríveis, mas vou confessar que não relaxei totalmente, não somente da questão de qual caminho pegar, questão de segurança também.
Mudando um pouco de assunto finalmente conheci o Museu da Língua Portuguesa, lembro que uma das minhas professoras, acho que na quinta serie disse que um dia ia nos levar lá fiquei sonhando com isso é nada aconteceu ( momento sonho de infância), No primeiro andar esta tendo a exposição Esta sala é uma piada! Com charges, caricaturas e historias em quadrinhos do 41° Salão Internacional de Humor de Piracicaba, o que foi muito interessante tinha charges criticando as três religiões monoteísta por artistas de várias nacionalidades ( lembrei do Charlei Hebdo rsrs) o comportamento das pessoas nas redes sociais, os protestos nas ruas, a politica, isso tudo com músicas que marcaram época na ditadura.
No segundo andar era uma mistura de filme e literatura, com telas interativas mostrando a origem das palavras que usamos,a influência dos índios, dos imigrantes.
No terceiro foi o que mais me encantou era um curta sobre a origem das palavras,a diversidade de línguas,do português do dia a dia que se reinventa a cada dia em nossas bocas nas ruas, e quando acaba de repente a tela se move, você é convidado para penetrar surdamente no reino das palavras (Carlos Drummond de Andrade), é poemas ganham vida, sentido e movimento que antes não compreendia.
Terminamos o dia com a Pinacoteca de SP com as obras realistas e detalhadas do escultor Ron Muek, me senti uma formiga perto do casal fofo de idosos.
Foi cansativo mas valeu a pena que venha os próximos passeios.
Sério foi muita coisa em um único dia. A preocupação foi grande também, eu não sei andar por São Paulo sozinha, mas sei de como não se deve andar por São Paulo. Como diz o Criolo é um labirinto místico.
Ainda com quatro amigas nessa loucura que também não sabem andar por SP, era a primeira que tinham andando de metrô...confesso que fiquei feliz por elas terem gostado dessa loucura toda, encontramos algumas pessoas bacanas e gentis no caminho, lugares incríveis, mas vou confessar que não relaxei totalmente, não somente da questão de qual caminho pegar, questão de segurança também.
Mudando um pouco de assunto finalmente conheci o Museu da Língua Portuguesa, lembro que uma das minhas professoras, acho que na quinta serie disse que um dia ia nos levar lá fiquei sonhando com isso é nada aconteceu ( momento sonho de infância), No primeiro andar esta tendo a exposição Esta sala é uma piada! Com charges, caricaturas e historias em quadrinhos do 41° Salão Internacional de Humor de Piracicaba, o que foi muito interessante tinha charges criticando as três religiões monoteísta por artistas de várias nacionalidades ( lembrei do Charlei Hebdo rsrs) o comportamento das pessoas nas redes sociais, os protestos nas ruas, a politica, isso tudo com músicas que marcaram época na ditadura.
No segundo andar era uma mistura de filme e literatura, com telas interativas mostrando a origem das palavras que usamos,a influência dos índios, dos imigrantes.
No terceiro foi o que mais me encantou era um curta sobre a origem das palavras,a diversidade de línguas,do português do dia a dia que se reinventa a cada dia em nossas bocas nas ruas, e quando acaba de repente a tela se move, você é convidado para penetrar surdamente no reino das palavras (Carlos Drummond de Andrade), é poemas ganham vida, sentido e movimento que antes não compreendia.
Terminamos o dia com a Pinacoteca de SP com as obras realistas e detalhadas do escultor Ron Muek, me senti uma formiga perto do casal fofo de idosos.
Foi cansativo mas valeu a pena que venha os próximos passeios.
quarta-feira, 14 de janeiro de 2015
A menina do Vale 1 e 2
O primeiro livro que li este ano foi a Menina do Vale da Bel Pesce, é caiu como uma luva nessa fase que estou agora, lembrou muito do modulo anterior do curso. Ainda mais agora que tenho que focar no TCC ( eles falam projeto, no entanto é a mesma coisa, mesma pressão). Inventar um produto alimentício.
A historia da Bel Pesce é incrível, estudar no MIT, envolvida em startups, ter trabalhado em empresas grandes, mas não é essa coisa encantada de filme que as coisas acontecem de um dia para o outro, ela ralou muito, tinhas objetivos a longo prazo. Considerada um dos 30 jovens promissores do Brasil.
Tem horas que ela parece dar uns tapas na nossa cara, o que é bom pra ser sincera, é serio gente o jeito é estudar, estudar e estudar porque não outro jeito. Tem dias que as aulas são cansativas, mas dias são a cereja do dia, o que me dá animo.
A leitura dos dois livros são fáceis, leve e agradável, li cada um em dois dias ,olha que antes passaria longe de livros como esses, não sei se por ela ser jovem que gostei, o porque algumas coisas já passaram pelo curso e começaram a fazer parte do vocabulário.
Independente se você estuda ou não, empresário, sei lá tá querendo entra no MIT também ou não quer nada disso, é um bom livro pra refletir no que você fazer na vida ( que é meu caso kkk), recomendo é interessante, aprendi muito.
Além disso ela desenvolveu o FazINOVA que uma escola que oferece cursos gratuitos para o desenvolvimento pessoal e profissional online ou presencial. Entra no site http://www.fazinova.com.br/.
Caso se interesse em ler o livro A menina do Vale 1 pode fazer o download grátis no site da Bel Pesce http://www.ameninadovale.com/volume1/.
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