A banda. Ela me persegue. Mesmo estando do outro lado da rua, não posso abrir as janelas, a música invade o prédio por inteiro, parece que se instala em todas brechas. Ouço a marcha, o jazz, a bossa, que ecoa pela rua noturna. Olhando os vitrais os pontos de luz, imaginando o maestro regendo os velhos senhores com seus instrumentos. Confesso que no início me incomodava, é difícil se concentrar na aula com Brasil e Carinhoso tocando no fundo lá pelas nove horas da noite. Mas sinceramente me sinto privilegiada em tempos de funk em ouvir a banda.
A banda me chama para ouvir coisas de amor.
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